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As projeções para os próximos cinco anos em se tratando do setor moveleiro são otimistas, de acordo com Marcelo Prado, diretor do IEMI – Inteligência de Mercado. Há estimativa de expansão de 13,9% na produção de móveis e colchões no Brasil, o que representará alta de 2,6% ao ano.
Quinto maior mercado do País, em 2018, os brasileiros consumiram R$ 84 bilhões em móveis e colchões. Desse total, R$ 81,1 bilhões foram vendidos no varejo físico (96,1%) e R$ 3,3 bilhões B2C (3,9%). Apesar da grande diferença entre os dois nichos de mercado, no varejo físico a taxa de crescimento foi de 1,7%, enquanto que no e-commerce saltou para 33%. Atualmente, são 53 mil pontos de venda no segmento móveis e colchões, mas ainda há um imenso mercado a ser conquistado.
A expectativa de retomada do setor reflete em toda a cadeia produtiva. Além da madeira, a fabricação de móveis, engloba uma série de produtos, desde tecidos, metais, plásticos, vidros, tintas e adesivos e que também estão inseridos em outras cadeias, possibilitando conexões transversais com os demais setores econômicos, a exemplo do metalmecânico.
Para potencializar tanto a gestão quanto as vendas, é fundamental que o empresário responda alguns questionamentos, entre eles: Quais novas experiências posso desenvolver para o setor moveleiro e que despertem os consumidores do futuro? Como entender os problemas ou desejos dos clientes pelo mobiliário? Como podemos integrar a cadeia moveleira ao novo modelo de mercado?
Portanto, o momento demanda dedicação, estratégia e atitude no sentido de ampliar as possibilidades em produtos e serviços ofertados para o setor moveleiro. É primordial repensar o modo de fazer negócios, inovar e encantar o cliente. Um dos caminhos pode estar ligado diretamente ao design estratégico, ferramenta importante para desenvolver projetos que agreguem valor estético, mas que também surpreendam por meio de funções diferenciadas, matérias-primas corretas e ergonomia.
O momento é agora!